O dólar comercial recuou para R$5,02 na venda nesta terça-feira (2), após o Banco Central ter realizado um leilão de US$1 bilhão em contratos de swap cambial tradicional – Jornal da Cultura

O dólar comercial recuou para R$5,02 na venda nesta terça-feira (2), após o Banco Central ter realizado um leilão de US$1 bilhão em contratos de swap cambial tradicional - Jornal da Cultura

A disparada no dólar obrigou o Banco Central a intervir no mercado de câmbio pela primeira vez desde o início do governo Lula. E a oferta de mais de US$ 1 bilhão garantiu a estabilidade da moeda americana.

“A despeito de um ambiente positivo em termos de contas externas e balança comercial, há muitos ruídos ainda em curso, seja nas incertezas do lado fiscal, seja em sinalizações do governo novamente com agendas que preocupam, naquela linha mais desenvolvimentista e estimulativa, e ruídos, também, que partiram do próprio presidente, com sinais intervencionistas em empresas. Tudo isso incomoda, de certa forma, os investidores.” aponta Silvio Campos Neto, economista e sócio da Tendências.

Por enquanto, o movimento de alta do dólar é considerado pontual e não deve despertar preocupações em relação aos preços e à inflação, mas os economistas fazem questão de lembrar que as previsões sobre câmbio exigem cautela. Vários fatores influenciam as cotações e, esse ano, em particular, sobram razões para deixar ligado o sinal de alerta.

“Aqui, em relação às agendas de políticas econômicas, especialmente as questões fiscais e ruídos políticos, e, no exterior, além do fator Fed, as eleições dos Estados Unidos em novembro também podem agregar um pouco mais de volatilidade a este mercado”, finaliza Campos Neto.

Confira a reportagem completa no vídeo abaixo!

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