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Ata do Copom começa na segunda-feira, ritmo desejado é de manter o corte de juros em 0,5 ponto

O Banco Central publicou recentemente a Ata do Copom, uma espécie de “texto sagrado” do mercado financeiro em que a autoridade indica o rumo da política de juros e a mensagem que ficou foi: moderação.

Na Ata, os integrantes do comitê concordaram, de forma unânime, em manter o corte de juros em 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. De acordo com o texto, “esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

No documento ainda consta que o comitê acha “pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que levassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva” e que “a extensão do ciclo ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica.

Dessa forma, o Copom “esfria” as expectativas de alguns agentes do mercado que apostavam em uma queda de juros mais rápida, mas se alinha às previsões da Selic em 11,75% no fim do ano.


O sócio da Tendências, Silvio Campos Neto, diz que “é o mais provável e até mais recomendável, tendo em vista que ainda existem riscos e que a ‘batalha inflacionária’ ainda não foi totalmente vencida, ainda que o Banco Central tenha aberto uma pequena possibilidade de uma aceleração, a depender de alguns condicionais que envolveriam uma melhora mais do que o esperado do quadro inflacionário”.

Campos Neto ainda diz que não será rápido, no sentido de uma melhora mais intensa, os juros devem cair de forma bastante gradual. “Mas é fato que são esses segmentos, especialmente os ligados a esses setores mais dependentes de empréstimos, que devem começar a sentir algum alívio ao longo dos próximos meses”.

Confira a reportagem completa no vídeo abaixo!