Saiba o que aconteceu no evento presencial exclusivo da Tendências sobre infraestrutura!
- Blog Infraestrutura
- 01/03/2024
- Tendências
O evento exclusivo da Tendências “Infraestrutura: Perspectivas com o novo PAC e desafios com a aprovação da Reforma Tributária” discutiu questões cruciais para o cenário atual e futuro do setor no Brasil. Realizado no hotel Meliá Jardim Europa em 28 de fevereiro de 2024, foi conduzido por Alessandra Ribeiro e Ernesto Guedes, sócios e diretores da Tendências Consultoria.
Qual a visão macro para o setor de infraestrutura?
A visão é bastante otimista, embora existam riscos que precisam ser monitorados. É claro que esse aspecto positivo se dá em relação aos últimos anos, pós 2015 e o fim do governo Dilma. Vemos, por exemplo, diversas concessões para o setor privado se materializando nos próximos anos, com a possibilidade de atuações mais efetivas por parte desse segmento junto ao setor público.
Outro ponto a ser destacado é a redução dos juros, que deve continuar ao longo dos próximos anos, mas sem grandes aterrissagens. A aceleração do PIB deve diminuir, com crescimento moderado, mas crescente.
O Brasil também está bem colocado quando se trata de potencial energético, principalmente em termos de energia limpa, como o hidrogênio verde, por exemplo.
Com relação aos riscos, as incertezas globais são um grande ponto a ser observado, principalmente guerras, além da realocação de cadeias produtivas e o recebimento de recursos externos para investimentos em infraestrutura.
Outro risco – que pode ser considerado um dos principais – é o político, tendo em vista uma base governista bem frágil, principalmente devido às movimentações do governo e a coalizão política.
Qual o cenário futuro para a Reforma Tributária?
O processo de implementação acontecerá aos poucos, começando com um período de teste de 2026 até 2033, quando o IBS corresponderá a 100% de toda a carga tributária.
O principal intuito da Reforma Tributária é simplificar o sistema, diminuindo o hiato de conformidade em relação ao atual.
Sob o ponto de vista macroeconômico, a expectativa é que seja gerada uma melhor alocação dos fatores produtivos, consequentemente levando a um aumento do PIB em relação ao cenário sem a Reforma.
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