Desenrola Brasil: metade dos endividados no Brasil espera conseguir pagar as contas até 2024 – Jornal da Cultura

Desenrola Brasil: metade dos endividados no Brasil espera conseguir pagar as contas até 2024 - Jornal da Cultura

Os brasileiros endividados estão otimistas. Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, 5 em cada 10 pessoas com dívidas acreditam ter o nome limpo até o fim do ano. Um dos motivos é o programa Desenrola Brasil, que já beneficiou mais de 500 mil consumidores.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 77% das famílias brasileiras estavam endividadas até setembro deste ano. Mesmo assim, mais da metade da população está otimista em sair do vermelho até o fim de 2023.

A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria mostra que o otimismo é maior entre homens dos 41 aos 60 anos, com ensino fundamental completo e renda familiar de 2 a 5 salários mínimos.

Além disso, ele está associado ao Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas do Governo Federal, que já beneficiou 590 mil pessoas até agora.

“A gente percebe que, pelos números divulgados, há uma boa aderência ao programa e as negociações e renegociações têm sido realmente substanciais, com descontos muito importantes. Então, com esses descontos relevantes, as pessoas conseguem arcar com o pagamento dessa dívida. Inclusive, uma parte das pessoas que estão aderindo a renegociação consegue fazer esse pagamento devido ao alto desconto à vista.”, aponta Alessandra Ribeiro, sócia e Diretora de Macroeconomia e Análise Setorial da Tendências.

O Desenrola Brasil funciona em faixas: a primeira é voltada para pessoas endividadas com renda de até 2 salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único Para Programas Sociais, o CadÚnico.

Já a segunda contempla brasileiros com dívidas negativadas até 21 de dezembro de 2022 e com renda de até R$ 20 mil. Para tentar uma renegociação, basta ter cadastro na plataforma gov.br. Um bom negócio para quem está com o nome sujo e para a economia do país.

“É super importante para voltar a dar uma tração maior ao consumo, principalmente ao longo dos próximos meses.”, diz Alessandra.

Confira a reportagem completa no vídeo abaixo!

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