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Reforma Tributária exige ação estratégica e integração entre áreas – Gazeta da Semana

Especialistas destacam a necessidade de adaptação para enfrentar as mudanças fiscais e aproveitar as oportunidades de crescimento no novo cenário regulatório

Aprovada após décadas de debate, a reforma tributária brasileira inaugura uma nova lógica de atuação para as empresas, exigindo reorganização operacional, revisão de modelos de negócio e integração entre áreas estratégicas. Para Alessandra Heloise Vieira, vice-presidente tributária da Revizia — empresa especializada em inteligência fiscal, tecnologia e soluções de compliance tributário —, a reforma representa uma mudança estrutural na forma como as empresas operam, se organizam e competem, indo além da simples alteração das regras.
 

A análise foi apresentada durante o Tax Day 2025, realizado em 26 de abril, em São Paulo. O evento reuniu executivos, tributaristas, contadores e especialistas do setor fiscal para uma avaliação técnica e prospectiva dos impactos da nova legislação sobre o ambiente de negócios. Alessandra participou do painel ao lado da economista Denise de Pasqual, diretora da Tendências Consultoria.
 

Combinando inteligência fiscal e visão macroeconômica, as especialistas discutiram como as mudanças no sistema podem destravar novas oportunidades de negócio e como empresas e profissionais devem se antecipar a elas. Alessandra reforçou que o momento exige um novo olhar sobre o planejamento tributário, com foco ampliado na conformidade, bem como nas oportunidades que serão determinantes para o reequilíbrio da equação tributária. “As companhias que se souberem a antecipar e reorganizar seus modelos operacionais estarão em vantagem. A reforma oferece novas perspectivas de negócio para eficiência fiscal bem como a necessidade de inovação na forma de se posicionar no mercado”, disse.
 

O painel discutiu os impactos diretos da reforma sobre a estrutura tributária das empresas, com destaque para a necessidade de rever modelos operacionais, mapear oportunidades de eficiência fiscal e alinhar o planejamento tributário às estratégias de negócio. Setores como varejo, indústria e serviços foram analisados em suas especificidades, considerando os ajustes que cada um deve enfrentar para garantir competitividade. Também foi debatido o papel crescente de contadores e advogados tributaristas na orientação às empresas, com ênfase na oferta de diagnósticos personalizados, redesenho de estruturas para os negócios visando a eficiência tributária e atualização contínua frente ao novo marco regulatório.
 

Nesse novo cenário, a integração entre áreas como tributária, financeira e jurídica será essencial para transformar desafios em oportunidades de crescimento. As empresas que souberem navegar por esse processo de replanejamento estarão mais preparadas para os próximos desafios econômicos e regulatórios.

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