Produtores têm que comprovar perdas – TV Cultura
- Na Mídia
- 28/08/2025
- Tendências

Em entrevista ao Jornal da Tarde, da TV Cultura, Alessandra Ribeiro, sócia e diretora da Tendências Consultoria, comentou sobre a necessidade de os produtores comprovarem perdas para acesso a determinados benefícios ou políticas públicas
No campo jurídico, a decisão tomada foi contratar um escritório de advocacia estrangeiro para defender o país contra a taxação e as punições impostas a autoridades com base na Lei Magnitsky.
A contratação é de responsabilidade da Advocacia-Geral da União e está em fase final. Segundo a AGU, o escritório deve atuar nos Estados Unidos, administrativa e judicialmente, em defesa do país contra sanções impostas pelo governo norte-americano.
Enquanto isso, o governo federal segue na tentativa de minimizar os impactos do tarifaço. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera as negociações, embarca rumo ao México para tratar da ampliação das relações comerciais com o país latino-americano. A expectativa é de que ele seja acompanhado por uma comitiva de empresários brasileiros.
Já os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário publicaram a portaria que define as condições para que governos municipais, estaduais e a União comprem alimentos perecíveis produzidos por agricultores familiares e empresas prejudicados pelo tarifaço. Entre eles estão açaí, água de coco, castanha de caju, manga, mel, uva e pescados. Novos produtos ainda podem ser inseridos na lista caso setores apresentem perdas significativas.
Os insumos deverão ser destinados a escolas, universidades, hospitais e quartéis. A compra não depende de licitação, mas os produtores deverão apresentar uma declaração que ateste as perdas financeiras decorrentes da queda nas exportações para os Estados Unidos.
Alessandra Ribeiro diz que isso pode sim ajudar, tanto os pequenos quanto os grandes produtores, mas temos sempre que ter cuidado com os detalhes: a própria comprovação de que não se consegue ofertar em outros mercados, para outras aquisições serem feitas.
Ela finaliza dizendo que, mesmo aqui, tem um ponto importante que é a história do preço, e levanta uma questão: qual é o preço que vai balizar essas compras?
Confira a reportagem completa no vídeo abaixo!