No programa da CNN Brasil, a Tendências Consultoria é mencionada após um levantamento sobre o impacto da inflação na renda das famílias. O estudo revela que as classes D e E são as mais afetadas pela alta dos preços.

Na manchete do jornal Estado de São Paulo, que traz exatamente um pouco do que as classes mais baixas estão sentindo com relação aos preços e ao poder de compra e que diz: “Inflação corrói a renda das famílias; classes D e E são as mais afetadas.”

Esse é um levantamento da Consultoria Tendências, que revela que o aumento recente dos preços dos alimentos e de outros itens, como transporte, saúde e educação, tem corroído o orçamento das famílias e reforçado a sensação de perda do poder de compra.

A inflação de itens essenciais em 2024 superou a inflação oficial. A alta gira em torno de 5,8%, enquanto a inflação oficial no ano passado foi de 4,8%.

E aí tem até um cálculo para que a gente tenha uma ideia sobre os gastos com itens básicos. Quando olhamos para as famílias das classes D e E, sobram apenas R$ 20,60 no mês depois de gastar com itens essenciais, como transporte e alimentos. Portanto, a inflação pesa para todos os brasileiros, mas principalmente para as classes mais baixas. 

De fato, houve por parte do IBGE, a revelação de um aumento no valor dos alimentos de forma generalizada. Um ou outro caiu, mas, em geral, a tendência foi de alta. Isso impacta diretamente quem ganha menos. Quando você tem uma diferença de R$ 20 do mercado do que você fazia no ano anterior para este ano, sem mudar o salário, isso impacta a vida de quem ganha menos.

Outro fator importante a ser lembrado é que um dos elementos mais importantes na composição do orçamento das famílias de baixa renda é o transporte. E o transporte público subiu em várias cidades no início do ano.

Em algumas cidades, como Florianópolis, passou dos R$ 6,50. Então, você tem, de fato, esse peso a mais no orçamento das famílias, o que vai tornando o gasto do mês cada vez mais apertado.

As passagens aéreas também são outro fator importante. Por outro lado, você teve uma queda na energia elétrica, o que ajuda as famílias. Mas, no geral, existe uma série de elementos que vão complicando a vida, especialmente das famílias dessas classes mais baixas.

É importante lembrar que a perda de popularidade do Presidente da República está também muito concentrada nessas classes. Embora a pesquisa Quaest mostre que ainda são predominantemente eleitores do PT, do Lula e da esquerda, são as classes mais impactadas pela inflação.

Quanto mais essas classes sangrarem, mais a popularidade do presidente vai cair e a sustentação do governo vai ficar difícil. 

Confira o vídeo na íntegra abaixo!