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Taxa de desemprego brasileira atingiu 6,9% no 2º trimestre, segundo IBGE – Jornal da Globo

Em entrevista ao Jornal da Globo, o sócio da Tendências Silvio Campos Neto lista os fatores que explicam esse bom momento para o mercado de trabalho brasileiro.

A taxa de desemprego caiu para 6,9% no segundo trimestre, a menor já registrada para o período desde 2014. A redução em relação ao primeiro trimestre foi de um ponto percentual.

Economistas apontam que a tendência a partir de agora seria da taxa de desemprego se acomodar nos patamares atuais e isso abre um novo leque de desafios.

Os números absolutos também apontam para um mercado de trabalho bastante aquecido. A população ocupada ultrapassou a marca de 101 milhões de pessoas. A renda média do trabalhador também subiu, chegando a R$ 3.214.

Silvio Campos Neto diz que a explicação para esse bom momento envolve vários fatores, como a melhora econômica depois da pandemia e os reflexos da reforma trabalhista de 2017. Apesar das boas notícias, ele alerta que, a partir de agora, podem surgir alguns desafios, como a possível falta de mão de obra qualificada.

“Cada vez mais será difícil, por exemplo, para setores de atividade encontrarem mão de obra. Isso representa, inclusive, um desafio importante para a continuidade do crescimento econômico. Então, o fato é: claro que é uma boa notícia estarmos com o mercado de trabalho na forma atual, com desemprego baixo e renda crescendo. No entanto, de agora em diante, os desafios são ainda maiores para a sustentação desse quadro.”, explica Campos Neto.

Outra preocupação que surge com o mercado de trabalho mais aquecido é o fantasma da inflação. Com o aumento do poder de compra, cresce também a pressão sobre os preços dos produtos e serviços.

“A economia também se defrontará com barreiras ao crescimento, e há também uma perspectiva de pressões de custos, não só as pressões de demanda via ganhos salariais, mas também o próprio efeito via custos. E claro que este é um cenário que inspira cuidados e preocupações, principalmente do Banco Central, sendo, inclusive, um dos fatores que levou, juntamente com outros, à pausa, à interrupção do ciclo de queda de juros.”, finaliza Campos Neto.

Confira a reportagem completa no vídeo abaixo!